quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Nota da FEGAM – Movimento Comunitário Gaúcho



A Direção da FEGAM – Federação Gaúcha das Associações de Moradores reunida em 03 de agosto de 2015, lança nota com sua opinião e recomenda as suas filiadas a difusão desse documento, sobre a crise econômica e política que passam o Rio Grande do Sul e o Brasil.

No Brasil - Em defesa das reformas democráticas, contra retrocessos e por uma agenda positiva aos movimentos!

Defendemos a reforma urbana, com garantia de moradia digna, mobilidade urbana e saneamento ambiental para as nossas comunidades. Nos mobilizamos contra qualquer tipo de despejos, entendemos que a Constituição de 1988 tem que ser cumprida, com a cidade e o campo cumprindo sua função social.

Sempre sofremos com a burocracia e a falta de planejamento, capacidade e organização do Estado (União, Estados e Municípios) para que possamos dar respostas efetivas às nossas demandas e concretizar as políticas públicas que conquistamos. Precisamos avançar nisto.

Defendemos o fortalecimento do SUS, com melhoria da atenção básica e saúde preventiva. Somos frontalmente contrários a qualquer medida que retire direitos e benefícios dos trabalhadores, nem mesmo com o argumento da necessidade de austeridade financeira. DEFENDEMOS A TAXAÇÃO DAS GRANDES FORTUNAS, não podemos permitir que quem ganha menos, novamente pague a conta.

Democratização imediata da mídia – é inaceitável que a grande mídia, que é propriedade de poucas famílias, detenha os principais veículos de comunicação do Brasil e atue diretamente contra a democracia e em favor dos grandes interesses econômicos, em especial os rentistas.

Esta conjuntura se agrava ainda mais com a presença do Eduardo Cunha e o clima de instabilidade que se instalou no Congresso. Redução da maioridade penal, terceirização e privatização do Pré-Sal, entre outros temas, não são a agenda que esperamos que o Congresso paute, queremos pautas positivas, que garantam mais direitos e qualidade de vida para nosso povo.

O movimento conservador, fascista e golpista, com tentáculos inclusive em instituições que foram fortalecidas para consolidar a democracia (Judiciário, Polícia Federal, Tribunais de Contas,...), deve ser enfrentado. Estas instituições precisam ser submetidas ao controle social, como são os poderes executivo e legislativo.

No RS - Sucatear o Estado não é a solução:


Podemos prever no próximo período mais caos na segurança, na saúde, na educação e serviços públicos mais precários. Vivemos uma profunda crise no RS e a solução que Sartori vai anunciar já foi rejeitado pelos gaúchos: sucateamento do estado, arrocho aos servidores, aumentos de impostos e privatizações já mostraram não resolve, somente aumentaram as desigualdades e as dificuldades para os gaúchos.
 

Estaremos nas ruas com os trabalhadores/trabalhadoras e demais movimentos em defesa do patrimônio dos gaúchos e na defesa das nossas bandeiras históricas de luta e mobilização. Também nos preocupa a lentidão,paralisia deste Governo que não busca outras alternativas, nem mostra protagonismo. O povo do Rio Grande do Sul merece muito mais que isto.

Movimento nas ruas para barrar os retrocessos:

Nesta conjuntura adversa, seguimos mobilizados e estaremos nas ruas dia 20 de agosto, junto com a CONAM e com nossas filiadas, em defesa das bandeiras democráticas, por mais avanços e contra qualquer tipo de retrocesso. Temos em choque dois modelos, duas concepções de sociedade: uma construída socialmente, com a participação de todos, outra, que quer voltar ao poder, defende o interesse de uma pequena elite, que nunca aceitou a emancipação das camadas populares.

Somente com ampla aliança dos movimentos é que será possível superar este momento e acumular forças para novas vitórias. Precisamos de gestos concretos que fortaleçam esta mobilização em defesa da democracia e das conquistas sociais.

Filiada a Conam.




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